A cada dia que passa, surgem novos nomes para estilos de vida. No domingo, numa página inteira do jornal O GLOBO, uma reportagem mostrava o "QUIET LUXURY". Isso seria o LUXO sem OSTENTAÇÃO. Mais uma vez, lá vou eu entrar na discussão; e sendo contrário. Sempre disse, e repetirei, que para mim OSTENTAÇÃO é você andar de LAMBORGHINI e não pagar o condomínio. Tudo aquilo que você se presenteia, que foi esforço de um trabalho HONESTO, e não deve nada a ninguém, não pode ser considerado OSTENTAÇÃO. Agora, se você mora numa cobertura, mas deve o IPTU e o condomínio, isso sim pode ser considerado como tal.
Esta nova mania, o QUIET LUXURY, que pede discrição em tudo, é mais uma regra que parece querer impedir o LIFESTYLE de cada um. Veja só: "Nunca usar roupas de grife que tenham etiquetas ou logo à vista. Jamais roupas estampadas que identifiquem grifes. O uso das roupas deve ser em tons neutros e looks monocromáticos. Em hipótese nenhuma usar peças de brilho intenso, babados e decotes ousados. O anonimato como escudo da sua fortuna”.
Pois bem, acho que é preciso respeitar a escolha de cada um. É verdade que os bilionários não são vistos em redes sociais, a maioria até tem páginas, mas publicam pouquíssimo de si. Como considerar CAFONA aquela pessoa que lutou a vida inteira para usufruir das coisas boas da vida e, ao atingir, não poder compartilhar?
Os multimilionários que não gostam de exibir os seus iates, mansões, jatinhos, também têm lá suas razões e merecem respeito, mas impor que só pode ser considerado CHIQUE os que preferem o ostracismo é simplesmente ridículo. CHIQUE mesmo é valorizar cada conquista, sem preocupar-se com o julgamento que outros possam fazer. Mesmo porque a principal e mais conhecida regra diz: "Todo mundo te acha o máximo até o momento em que você não tem o que eles têm ou mais do que eles”. No mais, o CHIQUE mesmo, em qualquer situação, é ter caráter e dignidade, pagando o que deve e usando o que pode. Image by freepik